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Livro com a voz da periferia de São Paulo e do mundo, uma poesia autêntica e vivida, assim é o Colecionador de Pedras. Um livro que dá voz à população carente, os textos retratam uma realidade dura, mas verdadeira da nossa sociedade que ilustram o cotidiano daqueles que "colecionam pedras" e que não veem melhores alternativas do que nutrir a esperança de dias melhores. Livro de escrita fácil e fluida, uma poesia atual que grita poucas palavras e instiga-nos a ser poesia, como diz o próprio autor: "Ser poeta não é escrever poemas, é ser poesia".

Com sua maneira simples e direta de transmitir conhecimento, J.-D. Nasio reúne aqui dez histórias emblemáticas que tocam a emoção e abordam vivamente a prática psicanalítica. Construído em torno de casos clínicos graves, mas com desfechos bem-sucedidos, Nasio convida os leitores a adentrarem seu consultório e acompanharem o labor do analista. Veremos o caso de Mathieu, um menino que entra em pânico quando tem que ir para a escola, e o de Inês, uma jovem que também sofre de fobia severa ao se misturar à multidão.

Num de seus trabalhos mais ambiciosos e impressionantes, Ruy Castro levanta uma história que nunca tinha sido contada: a dos espiões, refugiados, quintas-colunas, diplomatas e artistas na capital federal do Brasil durante a Segunda Guerra. Foi um período marcado por reviravoltas, segredos e tramas que mudaram a vida dos brasileiros para sempre. Muito antes de o Brasil declarar guerra ao Eixo em 1942, a Segunda Guerra já estava entre nós.

'Transformando suor em ouro' é a história de Bernardinho contada por ele mesmo, desde os tempos de jogador até a consagração como técnico com o ouro olímpico. Mais do que relatar uma epopeia esportiva, o audiolivro busca apresentar diferentes facetas do treinador ao mostrar como Bernardinho burilou o método que batizou de 'Roda da Excelência'.

Quando o irmão de Juliano, doente, pede que ele volte a Candelabra para assumir a padaria da família, ele se vê diante da única certeza que tem na vida: a morte. No meio de incêndios suspeitos, memórias difíceis e a ameaça de um resort brega, Juliano precisa enfrentar o passado e decidir se está pronto para construir um futuro com raízes.

Saber nomear e entender a própria dor é fundamental para conseguirmos organizar nossos sentimentos e escolher o rumo que queremos seguir. Num mundo em que as redes sociais parecem ditar uma vida de festa e eterna felicidade, é preciso ter coragem para refletir sobre o que é real de fato, sem filtros, pois até o verão pode ser entediante.

Nesse livro, Vaz joga sua rede no mundo das crônicas, e pesca o que há de esperança e desesperança na vida. Como observador das marés, de nossas tormentas e maremotos, ele mergulha fundo na alma dos invisíveis, dos desterrados, dos sem-nome, dos sem-lugar, dos sem aquilo que um dia foi prometido a todos, mas que acabou sendo apenas permitido a uma pequena parcela da humanidade: a plena cidadania.

Saia do automático é um convite para quem quer viver com mais equilíbrio e consciência. A partir desse desconforto e do desejo de enxergar a vida com mais lógica, a autora compartilha experiências pessoais, aprendizados e histórias reais que mostram como o pensamento crítico pode transformar não só decisões do dia a dia, mas também a nossa forma de nos relacionarmos com outras pessoas e com o mundo. Ao invés de dar respostas prontas, o livro instiga as perguntas que fazem diferença. Um guia para quem quer afiar a mente, ampliar o olhar e viver com mais clareza.

Nascido em uma lendária família de surfistas, Matias Mendonza sempre esteve ligado ao mar. As ondas são sua bússola quando ele se sente perdido—o que acontece com mais frequência do que sua fama de bad boy deixa transparecer. De volta à praia de Canoa Quebrada para mais uma temporada perfeita no Ceará, ele precisa decidir se seguirá os passos da mãe no surfe profissional ou se trabalhará no Hippie, o charmoso hostel dos pais.

Nestes trechos de "Opúsculo humanitário", Nísia Floresta apresenta um panorama crítico da educação brasileira até o século XIX, com base nos relatos de viajantes estrangeiros que percorreram o país. Os testemunhos revelam um cenário marcado pela ausência de escolas, pela precariedade das primeiras instituições de ensino e pelo uso da palmatória como prática recorrente de disciplina. A educação feminina, quando existente, era marcada pela superficialidade e pela ausência de estímulo ao pensamento crítico.