• [TdS]: Afrodescendentes, escravos e libertos na Independência (Luiz Geraldo Silva - UFPR)

  • Jun 4 2022
  • Durata: 1 ora e 32 min
  • Podcast
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[TdS]: Afrodescendentes, escravos e libertos na Independência (Luiz Geraldo Silva - UFPR)

  • Riassunto

  • Nesse episódio as historiadoras Sarah Correia (UFF) e Juliana Magalhães (Labeca - MAE/USP) batem um papo com o historiador Luiz Geraldo Silva, professor Titular do Departamento de História, Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua nas áreas de História do Brasil Colônia, História da América, História Atlântica e História Marítima. Estuda milícias e história social de africanos e afrodescendentes livres e libertos nos impérios português e no mundo atlântico entre os séculos XVII e XIX. Na nossa conversa, Luiz comenta a necessidade de pensarmos a mudança de status social, político, econômico e o processo de despersonalização dos indivíduos escravizados de origem africana, ao longo dos séculos e, em especial, no século XIX. De acordo com o pesquisador, a escravidão é um estigma social estruturante na vida de ex-escravizados e que pesa sob a ação social de mulheres e homens negras até os dias atuais dada a veiculação ancestral ao cativeiro. Primeiro encarados como indivíduos portadores de defeito mecânico/ defeito de cor, depois identificados tendo a cor como elemento acessório, negros demonstram que não houve superação da descriminação pela equiparação social e pela igualdade política, expressando, portanto, um trauma social que precisa ser urgentemente trabalhado pela memória da História do Brasil. Para Luiz, o ranking de prestígio social desses indivíduos trouxe consequências trágicas para toda a sociedade brasileira, e cujas expressões políticas e sociais ao longo da independência ecoam um sentido essencial de liberdade: a liberdade física, econômica e jurídica do homem branco, fosse ele português ou brasileiro. Vem e deixa a teta te alimentar! Dicas: Luiz Geraldo: História Geral da Civilização Brasileira - Capítulo: A herança colonial, de Sergio Buarque de Holanda; Escravidão e Política: Brasil e Cuba (1790-1850); EI fracaso de la nación Región, clase y raza en el Caribe colombiano (1717-1821);  Escravidão e Morte Social: Um Estudo Comparativo, de Orlando Patterson; Myths of Harmony: Race and Republicanism during the Age of Revolution, Colombia, 1795-1831, de Marixa LAsso. Juliana Magalhães: Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial, de Anne McClintock. Sarah Correia: Livro: O pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro; Queimada!, diração de Gillo Pontecorvo (EUA/ Itália, 1969). Blog do Bicentenário. Ver em: https://bicentenario2022.com.br/textos/.
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Sintesi dell'editore

Nesse episódio as historiadoras Sarah Correia (UFF) e Juliana Magalhães (Labeca - MAE/USP) batem um papo com o historiador Luiz Geraldo Silva, professor Titular do Departamento de História, Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua nas áreas de História do Brasil Colônia, História da América, História Atlântica e História Marítima. Estuda milícias e história social de africanos e afrodescendentes livres e libertos nos impérios português e no mundo atlântico entre os séculos XVII e XIX. Na nossa conversa, Luiz comenta a necessidade de pensarmos a mudança de status social, político, econômico e o processo de despersonalização dos indivíduos escravizados de origem africana, ao longo dos séculos e, em especial, no século XIX. De acordo com o pesquisador, a escravidão é um estigma social estruturante na vida de ex-escravizados e que pesa sob a ação social de mulheres e homens negras até os dias atuais dada a veiculação ancestral ao cativeiro. Primeiro encarados como indivíduos portadores de defeito mecânico/ defeito de cor, depois identificados tendo a cor como elemento acessório, negros demonstram que não houve superação da descriminação pela equiparação social e pela igualdade política, expressando, portanto, um trauma social que precisa ser urgentemente trabalhado pela memória da História do Brasil. Para Luiz, o ranking de prestígio social desses indivíduos trouxe consequências trágicas para toda a sociedade brasileira, e cujas expressões políticas e sociais ao longo da independência ecoam um sentido essencial de liberdade: a liberdade física, econômica e jurídica do homem branco, fosse ele português ou brasileiro. Vem e deixa a teta te alimentar! Dicas: Luiz Geraldo: História Geral da Civilização Brasileira - Capítulo: A herança colonial, de Sergio Buarque de Holanda; Escravidão e Política: Brasil e Cuba (1790-1850); EI fracaso de la nación Región, clase y raza en el Caribe colombiano (1717-1821);  Escravidão e Morte Social: Um Estudo Comparativo, de Orlando Patterson; Myths of Harmony: Race and Republicanism during the Age of Revolution, Colombia, 1795-1831, de Marixa LAsso. Juliana Magalhães: Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial, de Anne McClintock. Sarah Correia: Livro: O pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro; Queimada!, diração de Gillo Pontecorvo (EUA/ Itália, 1969). Blog do Bicentenário. Ver em: https://bicentenario2022.com.br/textos/.

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